Equipa:
Coordenadores:
Rita Pereira, [email protected]
Cristina Borges, [email protected]
Introdução:
As características de uma sociedade em permanente mudança, como a atual, exigem que ao sistema educativo seja atribuída a responsabilidade de preparar jovens, não só com um conjunto sólido de conhecimentos científicos e tecnológicos, mas também com novas competências intelectuais, pessoais e sociais que lhes possibilitem a adaptação a novas realidades.
A importância dos estudos no domínio do ensino da engenharia é reconhecido a nível internacional, como um dos elementos catalisadores da melhoria da formação em engenharia centrado do aluno e no seu contexto académico, tendo por objetivo dotar a sociedade de profissionais de excelência neste domínio.
As questões da diversidade e de género permitem dar resposta os desafios atuais das sociedades, em que os alunos que ingressam nos cursos de engenharia são provenientes de vários países e portanto, a sua forma de aprendizagem e os seus objetivos dependem também do seu enquadramento cultural. Paralelamente, existe uma tendência crescente no ingresso de mulheres no ensino superior, sendo que historicamente preferem fazer a sua formação noutras áreas. Importa conhecer e compreender os fatores de decisão na atratividade dos cursos e desenvolver agentes que promovam a motivação das estudantes para os cursos de engenharia.
No sentido de dinamizar as ações da SPEE neste âmbito, apresentam-se os objetivos principais e o plano de ação proposto.
Objetivos:
- Fazer deste grupo um hub que permita o contato entre várias pessoas e instituições no intuito de promover parcerias/sinergias e dinamizar candidaturas a projetos de investigação;
- Implementar um banco de boas práticas tanto para a investigação do ensino em engenharia bem como na diversidade e género, que permitam a comparabilidade dos dados recolhidos/resultados obtidos.
Plano de ação:
O plano de ação divide-se nos seguintes eixos: a. Projetos de I&D; b. Formação e c. Disseminação
a) Projetos de I&D
- Identificam-se como possibilidades as candidaturas a projetos Marie-Curry, Cost Actions e Erasmus+;
- Participação em projetos que se encontram a decorrer no âmbito da recolha de dados para integração em bases de dados, nomeadamente no domínio do género e diversidade, durante o ano letivo 19/20;
- Iniciar a implementação de estudos no domínio das competências espaciais, a diferentes níveis. Ao nível do ensino básico, com o intuito de trabalhar esta área desde o início da formação académica das crianças, fomentando as suas apetências para cursos científicos e tecnológicos. Ao nível do ensino secundário, destinado a identificar alunos que demonstrem competências espaciais e desenvolver metodologias de motivação e captação destes alunos para as áreas de engenharia.
Ao nível do ensino superior utilizar esta ferramenta de identificação de competências espaciais para melhoria da eficiência da aprendizagem e no combate ao insucesso escolar.
b) Formação
Promoção de webminars e keynotes, de forma periódica, preferencialmente mensal.
Apresentam-se como proposta de temas:
- Integração em projetos que se encontrem a decorrer;
- Como publicar em conferências e em revistas de referência;
- Competências espaciais – implementação de casos de estudo.
Entende-se que esta formação deve ir ao encontro das necessidades e interesses manifestados pelos participantes durante os eventos, através da auscultação de todos os intervenientes através de inquéritos online.
c) Disseminação
Através dos sítios de internet da SPEE e das intuições intervenientes.
Através da implementação de um banco de boas práticas no âmbito do ensino da engenharia, género e diversidade.
Publicações resultantes dos estudos realizados.